Curiosidades GastroNÔMICAS
O arroz pode até levar o nome de Braga, uma cidade ao norte de Portugal, mas o fato é que, por aquelas bandas, os garçons morrem de rir toda as vezes que algum brasileiro pede o prato em um restaurante. Em Braga, ninguém conhece o arroz de Braga! Há até uma piada que diz: "Há arroz em Braga, mas não Arroz de Braga".
A origem mais provável do nome dessa receita é a seguinte: um senhor português veio para o Brasil e começou a fazer um prato em seu restaurante muito comum das terras lusitanas, o arroz de pato à moda de Braga.
Mas, por aqui, o pato não fez lá muito sucesso no paladar brasileiro e o dono da receita decidiu modificá-la, trocando o pato por frango e lingüiça.
Não se pode afirmar com certeza que essa receita seja de origem portuguesa. O mais correto é que ela tenha inspiração em um costume da cozinha lusitana.
Antigamente, famílias portuguesas aproveitavam o que sobrava do cozido do dia anterior e faziam um risoto, adicionando alguns legumes.
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Se o que você come pensando que é um Bauru tiver apenas presunto, queijo e tomate esqueça…
O legítimo Bauru foi inventado nos anos 30 pelo radialista Casemiro Pinto Neto, no balcão da lanchonete paulistana Ponto Chic (Praça Oswaldo Cruz, 26 – Paraíso).
O sanduíche original tem os seguintes ingredientes:
Camadas generosas de rosbife caseiro, rodelas de tomate, pepino cortado bem fininho, mistura de quatro tipos de queijos derretidos no pão francês sem miolo.
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Ao que tudo indica, este prato é muito antigo e é bem provável que tenha mesmo nascido em Milão, na Itália. O historiador italiano Pietro Verri cita, no livro Storia di Milano (História de Milão), o cardápio de um almoço realizado no ano de 1134 na Igreja de Santo Ambrósio, em Milão. Nele, estava a descrição exata de como se prepara um bom bife à milanesa: empanar a carne com ovos batidos e farinha de rosca antes de fritar.
Ainda assim, resta uma dúvida. Quem popularizou a iguaria? A hipótese mais aceita é que foram os austríacos, quando ocuparam a Itália no século 18. O dicionário Larousse diz que a preparação de um prato à milanesa é semelhante à receita austríaca "wiener schnitzel".
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A história mostra que o churrasquinho grego pode também ser chamado de churrasco árabe. A Grécia esteve sob domínio turco-otomano entre os séculos 15 e 19 e, por isso, não se sabe ao certo qual povo foi o inventor desse prato. Os gregos o chamam de "gyros", os turcos de "kebab" e os árabes de "shawarma". Por aqui, o churrasco é feito com bifes prensados e colocados no pão francês. Nas versões grega, turca e árabe, o sanduíche é feito com pão sírio.
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O universo deve o creme a um doido fantástico, Fritz Carl Vatel. Um doido que morreu cedo, aos 36 anos de idade. Aliás, um doido que se suicidou a fim de não se desonrar. Um empregado de salão, rigorosamente suíço, Vatel provocou a atenção dos senhores da casa palacial de Chantilly e, jovem ainda, pelo seu charme e pela sua competência, ficou famoso nas cortes da França. Impossível desvendar se a preciosidade aconteceu propositadamente ou acidentalmente. Verdade que o leite da região de Chantilly, onde Vatel se alojou aos 27 anos de vida, era mais gorduroso e, por isso mesmo, mais apropriado à bateção que o transformaria numa pasta vaporosa e densa. Melhor: depois das suas experiências iniciais, ao resultado da sua combinação, Vatel adicionou açúcar. Maravilha, imbatível maravilha, o creme Chantilly.
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Toda mundo pensa que o espinafre tem muito Ferro e que nos faz mais fortes. Na realidade, o espinafre tem tanto Ferro como qualquer outro vegetal. Acontece que em 1950, um nutricionista se enganou a quantificar a quantidade de Ferro nos espinafres, sugerindo que os espinafres teriam 10 vezes mais Ferro do que realmente têm.
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Também conhecido como Nhoque;
Há uma tradição, cuja origem é incerta, de se colocar uma nota de R$ 1 ou US$ 1 (ou 1 unidade da moeda do país) sob o prato de nhoque todo dia 29 do mês, visando dar sorte. No Brasil tal tradição tem seu início bem definido. Foi em 1989 no Restaurante Quattrino de São Paulo, que a proprietária, Mary Nigri, colocou essa dita tradição italiana em prática. Esse costume existe na Argentina, Uruguai, Estados Unidos e em outros locais. Mary tomou conhecimento dessa tradição por uma amiga, cujo genro era ítalo-americano e trouxe o costume, que era comum nas colônias italianas dos EUA. Mary, em viagem à Itália, por todo o país, não localizou nada dessa tradição, talvez já extinta. Ouviu apenas uma lenda, em Sorrento, sobre um casal de velhos que dera um prato de nhoque a um mendigo, num dia 29, e todos os três tiveram lucros inesperados a seguir.
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O nome deste prato denuncia que sua origem, ao contrário do que todo mundo pensa, não tem nada de norte-americana. O hambúrguer chegou aos Estados Unidos no século 19 por meio de imigrantes vindos da cidade de Hamburgo, na Alemanha. Os americanos só acrescentaram o pão.
Uma das versões sobre a origem do hambúrguer diz que no fim do século 17 tribos nômades da Ásia Ocidental desenvolveram a técnica de temperar a carne bovina, bem picadinha, para evitar que ela apodrecesse. Marinheiros alemães descobriram a receita, mas passaram a cozinhar a carne. A iguaria fez tanto sucesso que se tornou um prato típico alemão.
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No século 17, marinheiros holandeses importaram da China o Ketsiap, salmoura para peixes à base de soja, sal e vinagre. A mistura foi mudando até chegar ao molho temperado muito usado por ingleses e americanos (e brasileiros).
Há variações no mercado, mas a receita mais comum leva tomate, sal, açúcar, pimenta e outros condimentos.
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Em 1756, o duque de Richelieu foi enviado pelo rei Luis XVI para desalojar os ingleses no porto de Mahon. Proibido de usar fogo para não despertar a atenção do inimigo, o cozinheiro fez um molho frio com o que tinha: ovos, sal e azeite. Batizou de mahonnaise, referência à cidade. Afrancesada virou mayonnaise.
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Diz a lenda que tal alquimia foi idealizada pelo marquês Louis de Béchameil (1630-1703), um financista francês, especialista em agricultura e assessor do rei Louis XIV. Na verdade, na Itália, o molho já existia desde o século 14, uma especialidade da região de Cesena, nas imediações do mar Adriático sob o nome de Balsamella. O marquês, efetivamente, apenas utilizou a coisa antiga numa receita de frango.
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Os romanos misturavam a semente com o suco de uva não fermentado para fazer vinho.
Daí, aliás, a origem da palavra, do latim mustum ardens (vinho que arde). Na Índia e na Dinamarca, as sementes eram jogadas ao redor da casa para afugentar maus espíritos. Os chineses as tinham como afrodisíaco.
Já o molho como o conhecemos hoje saiu da cozinha dos franceses na Idade Média, que moíam as sementes de mostarda com sal, vinagre e pimenta.
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Também conhecido como Gnocchi;
Há uma tradição, cuja origem é incerta, de se colocar uma nota de R$ 1 ou US$ 1 (ou 1 unidade da moeda do país) sob o prato de nhoque todo dia 29 do mês, visando dar sorte. No Brasil tal tradição tem seu início bem definido. Foi em 1989 no Restaurante Quattrino de São Paulo, que a proprietária, Mary Nigri, colocou essa dita tradição italiana em prática. Esse costume existe na Argentina, Uruguai, Estados Unidos e em outros locais. Mary tomou conhecimento dessa tradição por uma amiga, cujo genro era ítalo-americano e trouxe o costume, que era comum nas colônias italianas dos EUA. Mary, em viagem à Itália, por todo o país, não localizou nada dessa tradição, talvez já extinta. Ouviu apenas uma lenda, em Sorrento, sobre um casal de velhos que dera um prato de nhoque a um mendigo, num dia 29, e todos os três tiveram lucros inesperados a seguir.
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Está na antiga China onde, mais do que um prato, foi um método de preservação de peixes. Cozido o arroz, colocava-se no seu interior pedaços de peixe e sal. O peixe assim "embrulhado" fermentava por meses, e só ele servia de alimento. Tal método chegou ao Japão há 2 mil anos, e lá, o período de fermentação foi alterado e adicionou-se vinagre de arroz ao sushi. Com o passar do tempo, o arroz passou a ser consumido também.
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O nosso querido pãozinho francês é, na verdade, uma criação legitimamente brasileira. Essa delícia que não pode faltar na mesa do café da manhã de dez em cada dez brasileiros surgiu por aqui no início do século 20, perto da Primeira Guerra Mundial.
Até o fim do século 19, o pão mais consumido no Brasil era completamente diferente, com miolo e casca escuros. A receita que conhecemos hoje surgiu por encomenda de alguns brasileiros endinheirados que voltavam de viagens da Europa, principalmente da França, e pediam a seus cozinheiros que reproduzissem pela aparência um pão muito popular em Paris. Ele era curto com miolo branco e casca dourada - um precursor da baguete. O que faz a diferença entre o nosso pãozinho e sua inspiração francesa é que foi adicionado açúcar e gordura na receita .
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O nome sanduíche vem do inglês John Montagu, o lorde Sandwich (1718-1792). Virava noites jogando carteado. Numa delas pediu aos serviçais algo que fosse fácil de comer na mesa de jogo sem lambuzar as mãos.
Serviram a ele um naco de carne entre dois pedaços de pão. Encantados, os parceiros passaram a pedir “um igual ao de Sandwich”. O cara não fez nada, mas levou a fama.
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Prato de origem russa. Seu nome original é Strogonov. No século XVI, na Rússia, os soldados levavam sua ração de carne, cortada em nacos, em grandes barris, debaixo de uma mistura de sal grosso e aguardente para preservar. Coube a um cozinheiro do Czar Pedro, o Grande, que era protegido do general Strogonov, melhorar e refinar a mistura. Com a Revolução de 1917 e a emigração dos russos brancos, a receita chegou à França, onde foi refinada, chegando à forma atual.
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A reportagem ligou para a Embaixada da Holanda, em Brasília, e teve uma surpresa: lá ninguém conhece a torta holandesa! Segundo o chef Marcius Temperani, do restaurante O Compadre, de São Paulo, essa delícia que leva biscoito de maisena e chocolate é originária de Campinas - SP. "A receita foi criada por Sílvia Leite, em 1991. Ela era, na época, proprietária de um café no centro de Campinas e deu o nome ‘holandesa’ à torta em homenagem aos bons momentos que viveu na Europa", explica o chef.
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