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23/10/2014

Saquê para principiantes

O livro Guia Prático do Saquê (Editora JBC), de Celso Ishiy, quebra tabus sobre a bebida mais famosa do Japão

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Saquê para principiantes
Saquê para principiantes

O livro Guia Prático do Saquê (Editora JBC), de Celso Ishiy, promete facilitar a vida de quem está dando os primeiros passos no fascinante universo do saquê. O principal objetivo é abrir as portas para um gênero ainda pouco conhecido por aqui: o saquê premium, “que é capaz de fazê-lo flutuar como se estivesse nas nuvens”, escreve o autor brasileiro. “É a bebida da felicidade, que cria cumplicidade e afinidade entre colegas de trabalho, amigos e familiares”, conclui. Não é à toa que a “bebida dos deuses” conquista cada vez mais adeptos no país.

Com uma narrativa ágil e direta, o livro aborda os principais tópicos da bebida em onze capítulos. As origens e lendas, os métodos de produção, os principais tipos, as regiões produtoras, o melhor jeito de se consumir, os pratos para harmonizar, entre outros assuntos fazem parte dos temas escolhidos pelo autor. O principal mérito da publicação, voltada aos iniciantes, é quebrar os tabus e esclarecer dúvidas sobre a bebida japonesa, fabricada a partir da fermentação do arroz.

No livro estão respostas para perguntas como: Bebe-se saquê com sal? Existe mais de um tipo de saquê? É melhor quente ou gelado? Por que se toma a bebida em copo quadrado? Com quais tipos de comida harmoniza? É verdade que não dá ressaca? (Veja respostas no final do release). “São as perguntas que mais respondo em minhas palestras”, afirma o autor.

Diferente da versão utilizada para preparar caipirinhas, o saquê premium é consumido puro. Cheio de aromas e sabores, incrivelmente delicado e complexo, a classificação do saquê premium depende de uma série de variáveis. Os principais são:
Honjozo – saquê com acréscimo de pequena quantidade de álcool destilado (não pode ultrapassar 30% do total de álcool).
Junmai - significa “puro, verdadeiro”. O álcool existente é produto apenas da fermentação do arroz.
Ginjo - um saquê super premium, que utiliza 60% do grão de arroz, polindo-se no mínimo 40% e fermentado em temperaturas menores que o premium. Levando mais tempo, mas produzindo um saquê mais rico e aromático.
Daiginjo - um saquê super premium, já que o polimento do arroz mínimo é de 50%, o que lhe confere um sabor rico, aromático e frutado. É fermentado em temperaturas menores que o ginjo.

Mercado
As perspectivas de expansão de consumo da bebida no Brasil são imensas, já que atualmente existem apenas 70 rótulos importados no mercado. Para se ter uma ideia, existem 1.800 fabricantes de saquê apenas no Japão que produzem cerca de 40.000 rótulos. “Com sua longa ligação com o povo japonês e sua cultura, o Brasil possui potencial para o crescimento do saquê fora do Japão do que qualquer país europeu”, afirma John Gauntner, principal especialista estrangeiro de saquê no Japão, que escreveu o prefácio do livro.

Sobre o autor
É sommelier de saquê e um dos principais especialistas no assunto no Brasil. Fez diversos cursos no Japão, entre eles o Sake Professional Course, ministrado por John Gautner, o principal especialista estrangeiro em saquê. Para conhecer o processo de produção em detalhes, trabalhou em diversas fábricas de saquê no Japão. A convite da Jetro (Japan External Trade Organization), órgão do governo japonês para desenvolvimento do comércio entre os países, conheceu mais fabricantes em diversas províncias.


FONTE: KAMINARI COMUNICAÇÃO








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